Já faz um mês que você se foi.
Ainda hoje eu penso que, a qualquer momento, você vai tocar o interfone. Ou vai ligar aqui em casa pra dizer que tá tudo bem e que volta no final do mês. Ainda hoje não consigo me acostumar com sua ausência. A saudade é enorme e nem o tempo vai conseguir acabar com ela. O dia parecia tão bom, eu nem sabia que você estava na estrada, seguindo com a sua missão neste planeta - a missão de ligar pessoas, famílias, países. Como eu poderia adivinhar que Deus ia precisar de você logo naquele dia? Você ainda tinha tanta vida, tanta felicidade pra viver e irradiar que até hoje eu me pergunto se a trajetória seria diferente se você tivesse resolvido não sair naquela hora. Como poderemos entender a vontade de Deus, que tira de nosso seio aquele que amamos tanto?! Que Deus é esse, que leva os bons e deixa os maus empesteando o mundo? Mas a lei de Deus é que nem a Justiça humana, não foi feita para ser entendida. Para a lei Dele nós só dizemos sim. Apesar dos seus mais de 60 anos, você ainda era jovem, alegre. Ouso dizer que você era o amor em forma humana. Mas até em outra dimensão você continua seguindo a sua missão. Nós nos reunimos na sua despedida e nos reunimos até hoje em sua memória. Não podemos impedir as lágrimas que para sempre escorrerão de nossos olhos todas as vezes que lembrarmos dos momentos em família. É, Vicente, você nos deixou órfãos de sua presença, mas sua passagem por esta vida não foi em vão - suas palavras e lições serão sempre lembradas com carinho e admiração. Você é único e insubstituível em nossas vidas. E como diz a canção "qualquer dia, amigo, eu volto a te encontrar". Fica em paz, meu anjo!
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